sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Conselho de Escola

CONSELHO DE ESCOLA

      O Conselho de Escola é um órgão colegiado de natureza deliberativa, composto por professores, especialistas, funcionários operacionais, pais e alunos da unidade escolar, obedecendo o princípio da representação. As atribuições do Conselho são as seguintes:

Deliberar sobre:

a) diretrizes e metas da unidade escolar;
b) solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica;
c) atendimento psico-pedagógico e material ao aluno;
d) integração escola-família-comunidade;
e) criação e regulamentação das instituições auxiliares;
 f) aplicação dos recursos da Escola e das instituições auxiliares;
 g) homologar a indicação do Vice--diretor quando oriundo de uma outra unidade escolar;
 h) a aplicação de penalidades disciplinares aos funcionários, servidores e alunos do estabelecimento de ensino.

     Com relação à alínea “h”, cumpre ressaltar que a mesma não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, que assegura o direito à ampla defesa e ao contraditório, de forma que nenhuma penalidade poderá ser aplicada sem que se respeite esses dois princípios constitucionais, a serem melhor explicados em verbete específico deste manual.

     Além das atribuições acima, também é da competência do Conselho de Escola, a elaboração do calendário e do regimento escolar dentro dos limites fixados pela legislação aplicável à espécie e a apreciação de relatórios de avaliação de desempenho da unidade escolar.

     Nos termos do que dispõe o artigo 61 da Lei Complementar nº 444, de 27 de dezembro de 1985, um dos direitos do integrante do Quadro do Magistério é participar, como integrante do Conselho de Escola, dos estudos e deliberações que afetam o processo educacional, da mesma forma que é um dos seus deveres, de acordo com o artigo 63 da mesma lei complementar.

     O assunto é regulado pelo artigo 95 da L.C. 444/85.

     Comunicado da Secretaria da Educação foi publicado no Diário Oficial do dia 1º de abril de 1986, orientando a rede sobre os procedimentos relacionados com o Conselho de Escola.

     O plano de carreira (L.C. 836/97) não alterou as disposições legais referentes ao Conselho de Escola de modo que permanecem íntegras, neste particular, as regras da L.C. 444/85.

     As normas regimentais básicas (Deliberação CEE nº 67/98) também fazem referência ao Conselho de Escola, como um colegiado que obrigatoriamente deverá ser criado na Unidade Escolar, nos termos do artigo 95 citado acima.
     
Legislação :

Lei Complementar 444/85 -artigo 95  (Estatuto do Magistério)

Comunicado SE de 31/03/86 - Conselho de Escola

Comunicado SE de 10/03/93 - Conselho de Escola

Parecer CEE nº 67/98 - Normas Regimentais Básicas - arts. 16 a 19


Todo esse material foi retirado do manual do professor publicado pela Apeoesp o endereço eletrônico original é http://www.apeoesp.org.br/publicacoes/professor/manual-do-professor-2014/





domingo, 6 de dezembro de 2015

Consciência Negra - 20 de novembro de 2015

Registro das atividades realizadas na E.E. Prof Paulina Nunes de Moraes, no dia 20 de novembro de 2015," Dia da Consciência Negra", junto com a E.E .Prof. Benedito Pereira Cardoso e CEEJA.



Eudora Barretos,SP por Talita Borges
Dia 20 de Novembro de 2015, Mesa de apresentação das atividades na E.E. Prof Paulina Nunes de Moraes junto com a E.E. Benedito Pereira Cardoso e CEEJA. — com Solange De Oliveira Bellini e Angela Castilho em Escola Estadual Paulina Nunes De Morais.



   Prof. Humberto Machado abre o querela sobre a falsa Democracia Racial ( perante a lei somos todos iguais, mas na realidade não vemos muitos negros nos altos cargos da sociedade, principalmente a mulher negra) e a verdadeira democracia  exige equidade (todos devem ser tratado da mesma maneira, ter as mesmas chances).

                                                     
             Profa. Evelina militante do movimento negro e mão de aluno relata suas experiências.  

Eudora Barretos, SP por Talita Borges                                            

sábado, 27 de dezembro de 2014

PROVA ENEM 2010

A volta e a valorização da Filosofia ao Currículo Oficial de vários estados brasileiros faz que com o passar dos anos seu conteúdo seja cobrado nas provas do ENEM.Uma grande conquista para nós filósofos que durante o Regime Militar,tivemos nossa disciplina cassada e extinguida da grades escolares. Profº Humberto Machado Borges - Barretos 27/12/2014. 

 1) A política foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem.
     VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M. A cidadania ativa. São Paulo: Ática, 1996.

 Nessa definição o autor entende que entende que a história da política está dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta.
 Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história política?
 A) A distribuição equilibrada do poder.
 B) O impedimento da participação popular.
 C) O controle das decisões por uma minoria.
 D) A valorização das opiniões mais competentes.
 E) A sistematização dos processos decisórios

2) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.

                                        MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009

No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante.
A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação dos servos
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe



3) A lei não nasce da natureza, junto das fontes frequentadas pelos primeiros pastores; a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidades incendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes que agonizam no dia que está amanhecendo.

                FOUCAULT, M. Aula de 14 de janeiro de 1976. In: Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999


A) combater ações violentas na guerra entre as nações.
B) coagir e servir para refrear a agressividade humana.
C) criar limites entre a guerra e a paz praticadas entre os indivíduos de uma mesma nação.
D) estabelecer princípios éticos que regulamentam as ações bélicas entre países inimigos.
E) organizar as relações de poder na sociedade e entre os Estados.



4) A ética precisa ser compreendida como um empreendimento coletivo a ser constantemente retomado e rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social. A ética supõe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsável por todos e que crie condições para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética renovada, que se construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar também uma nova prática política.
                                
CORDI et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007 (adaptado)

O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade.Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como
A) instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com valores coletivos.
B) mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso.
C) meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.
D) parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos.
E) aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação a outras sociedades.

5.


Democracia: “regime político no qual a soberania é exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidadãos.”JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. 

Uma suposta “vacina” contra o despotismo, em um contexto democrático, tem por objetivo
A) impedir a contratação de familiares para o serviço público.
B) reduzir a ação das instituições constitucionais.
C) combater a distribuição equilibrada de poder.
D) evitar a escolha de governantes autoritários.
E) restringir a atuação do Parlamento.



6) Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva. Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si.
SEVERINO, A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992 (adaptado).

O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade contemporânea, ressalta
A) os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.
B) o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.
C) a sistematização de valores desassociados da cultura.
D) o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.

E) o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente



Respostas
1C; 2E;3E;4A;5D;6D

Portal Educação, Google Analytics. Disponível em: <http://www.filosofia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=187# >Acesso em 27 de Dezembro de 2014

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Provas Publicadas pelas Universidades Federais e Estaduais de Filosofia

Provas e simulados

Prova Filosofia Enem - 2010

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Listagem de Médicos IAMSPE de Barretos - Endereço e Telefone



postado por: Humberto Machado Borges -Conselheiro da Apeoesp

domingo, 17 de agosto de 2014

Édipo rei - Jovem mata o pai e casa com a mãe.

     Ano de 1998, no CEFAM - Barretos,  contei a história de um jovem que sem saber mata o pai e casa com a mãe. A classe toda curiosa pediu que contasse o resto da história. Dias depois estávamos  ensaiando, Édipo rei- de Sófocles. CEFAM -Barretos, era um curso onde a grande maioria era do sexo feminino. As alunas com muita ousadia e desenvoltura representam papeis masculinos.Lembro que retiramos,todo o texto do original traduzido.Turma excelente,ensaiamos e em menos de um mês, o clássico era apresentado. Foram várias apresentações para a E.E. Embaixador Macedo Soares, em Barretos no ano 1998, a TV local - antiga TV Soares esteve presente e cobriu a apresentação. Hoje fazendo uma retrospectiva vejo que foi essa peça de teatro que fez minha carreira decolar na nossa cidade e região.Através dela puderam ver minha capacidade de liderar.Vejamos  algumas imagens que hoje pude digitalizar para expor a vocês.

          Nessa imagem acima  Édipo faz uma acareação,com o velho profeta cego da cidade. Insiste, ameaça o velho até que ouve: "Maldito és tu entre os homens, que durante tantos anos cultivaste na sementeira de teu pai. Saberás hoje que é pai e irmão dos filhos teus. amante da mulher que te deu a luz'  
Forte demais mais isso é tragédia grega, é dai que nascem as inspirações para as novelas globais.





     Édipo após encontrar o corpo da mãe e esposa dependurado(Jocasta matou-se) nos aposento reais arranca os broches de ouro de suas roupas e golpeia seus olhos. Não se julga digno de ver a  luz do dia.
Nesse diálogo, Creonte seu cunhado o expulsa da cidade pois esse era o desejo dos deuses para que a maldição e mortandade de inocentes chegasse ao fim. O assassino do rei Laio era expulso de Tebas.
         No final do espetáculo o Coro de suplicantes diz algumas verdades sobre a vida humana.
Esse dia foi muito bom para nós estudantes e professor, mostramos o nosso potência, e todos que participaram dessa empreitada, pelo que ouço pela cidade tiveram exito em outras experiências. Parabéns àqueles jovens que hoje  são homens e mulheres de bem na nossa sociedade.  - Nada supera o talento -



sábado, 26 de julho de 2014

Filósofos - por Prof Humberto Machado Borges

Pré-Socráticos

Anaximandro de Mileto

Anaximenes de Mileto

Demócrito de Abdera

Sócrates

Platão

Aristóteles

Bergson

VÍDEOS

Vídeo -De onde viemos?

Copérnico - Giordano Bruno -Galileu Galilei







sábado, 17 de maio de 2014

Aluna Campeã, Tarsila Silva Rebouças,da E.E. Paulina Nunes de Moraes - Concurso de Redação

                                     
                                         Êxito da aluna, coroa todo um trabalho escolar
     Dra. Glaucia titular da DDM (Delegagia da Defesa da Mulher) de Barretos, veio dar uma palestra em nossa escola o tema era, “Abuso e Exploração Sexual”, organizado pela Pastoral da Mulher Marginalizada, com apoio da Delegacia da Mulher de Barretos, Pastoral da Criança e Conselho da Mulher.

     Após a Palestra a diretora do Escola – Márcia Brandão do Paulina , confiou-me a tarefa de levar adiante o aprofundamento do tema com leituras e enfasê no que havia sido dito e pedir uma redação; dessas as melhores seriam enviadas para fase final. Pedi ajuda a minha amiga Maria Inês – responsável pela sala de leitura, para valorar quais teriam mais chances de vencer.


     Parabéns Tarsila Silva Rebouças, que ganhou -Melhor Redação. Um notebook e meia bolsa para cursar o curso de História da Faculdades Barretos.

     Missão dada é missão comprida!

Reportagem no Jornal de Barretos

 Prof Humberto Machado Borges

sábado, 10 de maio de 2014

Perfil - Humberto Bachado Borges

       Humberto Machado  Borges, licencie- me em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puc-Camp) em 1.990.Obtive  outra licenciatura em História pela Unifafibe em 2.000.
       Em meados de Maio de 2014, foi orientador da aluna do 3 ano  médio, Tarsila Silva Rebouças, que sagrou se vencedora do concurso de Redação, sendo pulicada a matéria em jornais impressos com o título  " Estudantes participam do Dia de Combate ao Abuso Sexual Contra Criança e Adolescente" .
      Iniciei minha vida profissional em Campinas.No ano de 1994 regressei, à Barretos, onde teve a oportunidade de lecionar no Curso CEFAM até o ano de 2000, lá dirigi e incentivei os alunos a  na peça de teatro Édipo – Rei,  de Sófocles- 430 a.C. Posteriormente, ingressei no Colégio Soares de Oliveira como professor de Filosofia no Ensino Fundamental e Médio, onde além das aulas em sala, pude desenvolver um projeto de voluntariado, nomeado Projeto Solidariedade que consiste em adquirir fundos em apoio as entidades sociais de Barretos.
      Atualmente, professor efetivo com dois cargos na Secretaria Estadual de Educação de SP-Barretos, cargos esses provenientes de Concursos de Filosofias. Leciona na “E.E. Paulina Nunes de Moraes, após ter por livre abítrio trablhado em várias unidade  escolares”.
         Na iniciativa privada, o último emprego foi em 2007 no Colégio Plus Coc – Barretos,  lecionando História.Na época resolvei sair da iniciativa privada ,pois, não era possível conciliar  a grande carga horaria com a do Estado. Hoje estuda propostas para voltar a iniciativa privada e deixar aulas no Estado.
       Anteriormente, de 2001 a 2006, trabalhei no conglomerado de escolas mantido pela Associação Cultural e Educacional de Barretos, do qual fazem parte:  
. Colégio Técnico de Soares de Oliveira;
. FISO . Faculdades Integradas soares de Oliveira – Curso de Pedagogia.
. Colégio Paulo Freire de Barretos;
 .Colégio Soares Ouro Branco de Guaíra, nos quais desenvolvi, no Ensino Médio, a docência da Filosofia voltada para o vestibular e no Ensino Fundamental
Segue abaixo os concursos aprovados e cursos feitos recentemente:
A. Aprovado na Prova do mérito 2º Cargo em  2014
B. Aprovado  no Concurso Estadual de Filosofia pela FGV 2013
C. Aprovado na Prova do Mérito (Meritocracia) 1º cargo
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
D. Aprovado no Concurso Estadual de Filosofia 2010
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
E. Aprovado no Concurso Estadual de Filosofia 2008
Secretaria da Educação do Estado de são Paulo
F. Aprovado no Concurso Estadual de Filosofia  2006
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
G. Aprovado no Concurso Estadual de História 2005
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo


Certificados:
                                                      2012 - 2012
Programa Praticas de leitura e escrita na Contempo. (Carga horária: 40h). 
Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores "Paulo Renato Costa S.
2011 - 2011
Curso de formação específica do Concurso Público. (Carga horária: 360h). 
Escola de formação e aperfeiçoamento dos professores.
2011 - 2011
A rede aprende com a rede Ensino Médio Sociologia. (Carga horária: 30h). 
Coordenadoria Estudos e Normas Pedagógicas.
2010 - 2010
Prevenção do Uso de Drogas para Educadores. (Carga horária: 120h). 
Universidade de Brasília.
2008 - 2009
Filosofia Ensino Médio. (Carga horária: 90h). 
Coordenadoria Estudos e Normas Pedagógicas.
2008 - 2009
Programa Intel Educar- Curso Fundamentos Básicos. (Carga horária: 32h). 
Fundação Bradesco.
2006 - 2006
Ensino Médio em Rede. (Carga horária: 60h). 
Coordenadoria Estudos e Normas Pedagógicas.
1994 - 1994
Refletindo Conteúdos e metodologia de Geografia e. (Carga horária: 30h). 
Coordenadoria Estudos e Normas Pedagógicas.
1988 - 1988
Pensamento Oriental. (Carga horária: 32h). 
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC Campinas, Brasil.
1987 - 1987
III Semana de Estudos Filosóficos. (Carga horária: 15h). 
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC Campinas

Com amplo conhecimento dessa área, tendo experiência no ensino de crianças e jovens. Sempre acreditando que o papel Filosofia é estimular o espírito crítico, portanto, ela não pode assumir uma  atitude dogmática nem doutrinária: deve apresentar, de maneira plural, teorias diversas e estimular a discussão, porém de maneira  sistemática e metodológica.



Moral e Ética

I-  Introdução: os significados do termo “ética”

Considere as seguintes frases:
1- Na ética japonesa, o suicídio é considerado uma atitude digna.
2- Sem Deus não há ética.
3- O aborto não é ético.
4- Na ética da Aristóteles a ideia de virtude é central, já na ética de Kant a ideia de lei ocupa o lugar mais importante.
5- A ética varia conforme as sociedades.
6- O Coringa carece de ética.
7- A ética se origina dos nossos sentimentos, não de nossa racionalidade.

Se o tema interesso continue lendo aqui: Moral e ética

Prof Humberto Machado Borges

Poder e conflito - histórico



INTRODUÇÃO AO PROBLEMA DO PODER

Na vida cotidiana fazemos com freqüência referência ao poder, aos seus limites e abusos, mas nem sempre estamos de acordo sobre o significado que se deve atribuir à palavra, que parece se aplicar a situações e contextos variados. Falamos do poder dos pais sobre os filhos, daquele do senhor sobre os escravos, assim como do professor sobre seus alunos sem que saibamos como essas realidades se conectam entre si. No meio dessa proliferação de sentidos, muitos pensadores buscaram uma definição geral do poder partindo da ideia de que ele se vincula ao fato de que existem pessoas que são capazes de levar outras a executar ordens e comandos com os quais não estão necessariamente de acordo e para os quais não foi dado nenhum consentimento explícito. Essa maneira de definir o poder, colocando em destaque o fato de que detém poder aquele que faz prevalecer sua vontade sobre a de outros, ajuda a esclarecer algumas questões, mas levanta também dúvidas, o que levou ao aparecimento, ao longo da história do Ocidente, de várias concepções diferentes a respeito do assunto. Algumas dessas concepções serão lembradas a seguir.
Para situar melhor nossa questão, é importante levar em conta que em todas as sociedades históricas encontramos o fenômeno do mando e da obediência. Isso mostra que a questão do poder é fundamental para os que pretendem compreender como vivemos e como poderíamos viver em conjunto. Isso implica em dizer que a investigação sobre a natureza do poder deve ser feita juntamente com aquela sobre o sentido da política, que é o objeto principal do ramo da filosofia – a filosofia política – que se ocupa em compreender os fundamentos da vida comum e não apenas explicar como ela funciona normalmente, que é a matéria das ciências sociais.
Agindo assim, estamos evitando uma abordagem muito genérica de nosso tema, que pode provocar muita confusão conceitual, para nos restringirmos à esfera da política e aos problemas do Estado. É claro que esse recorte não responde a todas nossas dúvidas sobre o tema. Deixamos de lado algumas questões interessantes como, por exemplo, aquela da psicologia dos indivíduos que mandam e daqueles que obedecem, que é muito importante, quando tentamos entender a obediência que alguns povos manifestam a tiranos e ditadores. Mas ganhamos uma clareza na definição de nosso objeto que nos permite avançar com segurança pelo vasto terreno aberto pela investigação sobre a natureza do poder.

Caso queira ler mais clique aqui link que direciona para página fora desse site

Prof Humberto Machado Borges

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Noruega ensina que racismo não pode ser visto como folclore

Se existe algo que o massacre na Noruega pode nos ensinar é que racismo, machismo e xenofobia não devem ser tratados como mero folclore.

Entre as palavras e as ações há um longo caminho, mas sempre pode existir alguém disposto a percorrê-lo.

Sarah Palin, candidata republicana a vice-presidente e musa do ultra-conservador Tea Party, dizia que a deputada democrata Gabrielle Giffords era um dos "alvos a serem abatidos" na política norte-americana.

Tratava-se de uma metáfora, mas um atirador em Arizona, a levou ao pé da letra. A tentativa de abater o alvo, uma das vozes contra a política hostil aos imigrantes, resultou em seis mortes em janeiro último, na cidade de Tucson.

Não há hoje quem não tema as possíveis consequências políticas de uma Europa economicamente em frangalhos -a lembrança da mistura depressão-fascismo do século XX ainda é suficientemente viva para suscitar este temor. Mas parece não ser o bastante para afastar a xenofobia, agora focada na repulsa ao Islã e a imigrantes que vem da África e Ásia.

A recente era da globalização só funcionou enquanto serviu como uma segunda colonização.

Os países periféricos foram instados a abrir seus mercados, homogeneizar suas normas, privatizar e internacionalizar suas empresas estratégicas, criando mercados alternativos ao já saturados no hemisfério norte.

Mas o mundo tornou-se global apenas em uma direção, pois as fronteiras voltaram a se fechar de forma ainda mais vigorosa, com a construção de grandes muros e o recrudescimento das leis de imigração - imigração esta que em outros tempos supriu com mão de obra barata, serviços que nacionais se recusavam a cumprir.

Pouco se pode fazer, é verdade, para impedir de todo ações repentinas de vingadores que se sentem representantes de uma nova cruzada, propondo salvar o mundo com toscas visões.

Mas estimular o discurso do ódio certamente não é uma delas.

O alarmismo com a fé diversa, o maltrato com o forasteiro e o diferente, o apego extremado a valores moralistas, são o caldo de cultura próprio para gerar ações excludentes, que tanto podem reverter em atentados quanto desembocar em políticas de Estado. Afinal, o que pode ser mais terrorista que o Holocausto?

Se a história se repete, como profetizava Marx, o receio é que nos abata mais uma vez como tragédia. Parafraseando Martin Luther King, parece ser o caso de nos preocuparmos tanto com o silêncio dos bons, quanto com o grito dos maus, este cada vez mais ensurdecedor.

O Brasil não vive o momento depressivo que se espalha pela Europa e Estados Unidos, fruto dos desvarios neoliberais, que maximizaram os mercados e o lucro e minimizaram as regulações.

Ao revés, vive anos de crescimento que resultaram em inesperada mobilidade social, mas isto também é motivo para cautela.

À incorporação de direitos civis a grupos minoritários, como homossexuais, instaurou-se uma brigada da moral, com forte apelo religioso. À incorporação ao mercado consumidor de uma classe emergente, recém-saída da linha de pobreza, levantou-se reação de quem se sente invadido em espaços até então exclusivos, entre faixas de automóveis e assentos de aviões. Ao pujante crescimento do Nordeste, esboça-se uma xenofobia de cunho separatista.

Aqui, como na Europa, devemos temer, sobretudo, aos que se propõe a nos higienizar ou recuperar valores tradicionais, que apenas remontam a mais exclusão.

O antídoto ao fascismo é o exercício da democracia e a preservação da dignidade humana como vetor de políticas sociais.

Só se abate o preconceito acreditando na igualdade.

Prof Humberto Machado Borges

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Anarquismo

Um texto sobre o anarquismo. Esse texto já esta no meu antigo blog, apenas criei um novo link para ele.
Anarquismo:Veja aqui